Em menos de 20 anos, Londrina passou por transformações radicais em sua área urbana. As casas de madeira deram rapidamente lugar às casas e prédios em alvenaria. Nas décadas de 40 e 50, ninguém reconheceria a cidade dos anos 30, que parecia um cenário do Velho Oeste americano.
A imponente Catedral substituiu a velha igreja matriz em madeira já nos anos 40, mas teve vida curta, pois foi demolida no final dos anos 60. Além de ter ficado pequena com o crescimento da cidade, tinha problemas estruturais graves. Deveria ter sido substituída por uma catedral de estilo neogótico, que começou a ser construída na parte de trás, mas faltou dinheiro para a nave principal. O Arcebispo Dom Geraldo Fernandes resolveu adotar, então um projeto de estrutura metálica, concluído em meados dos anos 70.
Nesse detalhe da confluência entre a Avenida Paraná e a Rua Maranhão, pode-se ver o tráfego tranquilo, a agência local da Caixa Econômica Federal e, ao fundo, a Praça Floriano Peixoto.
Vista aérea do centro de Londrina na segunda metade da década de 50, com a Praça Willie Davids ao centro, os Edifícios Londrina (abaixo, à esquerda), e o Edifício Autolom ainda em fase de acabamento (à esquerda).
Aqui, pode-se ver o centro já no início dos anos 60, com os edifícios América, do "Relojão", e Júlio Fuganti, ambos finalizados em 1959, e o conjunto do Centro Comercial ainda em construção (acima e à esquerda).
A Rua Maranhão, em 1948, com o edifício Londrina ao fundo. O muro em primeiro plano, à esquerda, era do velho escritório da Companhia de Terras Norte do Paraná. Nesse local seriam construídos, em poucos anos, o Cine Ouro Verde e o Edifício Autolon.No local onde hoje está o Shopping Royal Plaza ficava a garagem dos ônibus da Viação Garcia, da qual se pode ver um deles virando a esquina entre as ruas Maranhão e Minas Gerais.
A Avenida Paraná, nos anos 50. A esquina em primeiro plano é a da Rua Pernambuco. No centro da foto, pode-se ver o Edifício Salomé, que foi posteriormente demolido para dar lugar às Lojas Riachuelo.Pode-se ver ao fundo a Catedral e a Alameda Miguel Blasi.
A Avenida Rio de Janeiro, esquina com a Rua Sergipe. O calçamento em paralelepípedos era típico da época, e ainda subsiste, em muitos pontos, recoberto pelo asfalto.
Rua Sergipe, esquina com a Rua Mato Grosso, em foto de Carlos Stenders, nos anos 50.
Rua Minas Gerais, em frente à Associação Comercial e Industrial de Londrina - ACIL, foto de Carlos Stenders, nos anos 50. Pode-se ver o Posto de Saúde Municipal, ao fundo, e as Casas Fuganti, além de uma parte da marquise da ACIL.
Confluência da Avenida Paraná com as ruas Minas Gerais, Santa Catarina, Alameda Manoel Ribas e Rua Maestro Egídio do Amaral. Foto de Carlos Stenders, meados dos anos 50.
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